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Testosterona: saiba mais sobre o papel do hormônio

Como todo hormônio secretado no organismo humano, a testosterona (TST) exerce papel fundamental em diversas funções no homem e, ao contrário do que se imagina, também nas mulheres. Nos homens, ela é produzida nos testículos; nas mulheres, a produção ocorre nos ovários e nas glândulas adrenais.

A diferença é que, como os homens produzem o hormônio até dez vezes mais, naturalmente ele irá desempenhar um protagonismo maior no sexo masculino.

Os efeitos prejudiciais da redução dos níveis dessa substância em mulheres são bastante documentados pela medicina. Entre os mais comuns, estão a diminuição da libido, falta de apetite, fadiga e perda de massa muscular.

Portanto, é um equívoco pensar que mulheres não precisam atentar para a presença do hormônio masculino em seu organismo. Embora a concentração na corrente sanguínea, em pessoas do sexo feminino, seja até 40 vezes menor, isso não significa que elas possam simplesmente abandonar os cuidados que devem ser dispensados a esses hormônios.

Contudo, é na população masculina que o TST se concentra de forma a atuar decisivamente para a manutenção de diversas funções. A principal delas diz respeito à atividade sexual/reprodutora. Homens com níveis baixos da substância tendem a apresentar redução na libido, ereções menos vigorosas e, em casos mais graves, impotência sexual.

Embora homens jovens tenham concentrações maiores na corrente sanguínea, é um mito dizer que, após os 40 anos de idade, os níveis de TST caem obrigatoriamente. Homens acima dessa faixa etária normalmente apresentam concentração fisiológica.

O que acontece, na verdade, é que os níveis do hormônio caem principalmente em função de fatores externos. Falta de atividade física, obesidade, má alimentação ou dieta pouco equilibrada, tabagismo e álcool são alguns dos agentes responsáveis por provocar a queda da concentração de TST no sangue.

A performance em exercícios de força ou de resistência melhora com o aumento da concentração de TST no organismo. Há diversos casos, comprovados pela ciência desportiva, de atletas que fizeram uso de testosterona sintética administrada via intramuscular para aumentar a potência dos músculos.

É preciso atentar para o fato de que a medicina pode prescrever, sim, esteroides à base de TST em alguns casos, como as de graves debilidades musculoesqueléticas. No entanto, quando utilizados sem a recomendação médica e o acompanhamento de um profissional de Educação Física, os efeitos do hormônio no organismo podem ser imprevisíveis e perigosos.

Não são poucos os casos em que praticantes de esportes de força, tanto homens quanto mulheres, utilizaram o hormônio como meio para melhorar o desempenho. Muitos deles, com o uso prolongado, passaram a apresentar sintomas irreversíveis, a depender de quanto tempo administraram o hormônio sintético.

Outro equívoco é achar que o uso da testosterona sintética possa ser feito indiscriminadamente, a título de reposição hormonal. Esse tipo de tratamento só pode ser indicado pelo médico após criterioso acompanhamento. Não se pode brincar quando o assunto é hormônio: afinal de contas, eles são nossos “agentes reguladores”.

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