Infertilidade

Você conhece a diferença entre infertilidade e esterilidade?

Infertilidade e esterilidade são muitas vezes entendidos como sinônimos, pois ambos os termos se referem à dificuldade de engravidar. No entanto, é importante que pacientes que desejam ter filhos saibam as principais diferenças entre os dois diagnósticos.

Como regra, classifica-se como infértil aquele casal não consegue gestar após um ou dois anos de vida sexual contínua e ativa, sem utilização de nenhum tipo de contraceptivo. Essa adversidade tem origem em transtornos relativos aos órgãos sexuais, aos gametas (células sexuais: óvulos para a mulher; espermatozóide para o homem) ou às estruturas embrionárias e extra-embrionárias.

Já a esterilidade consiste na incapacidade de homem ou da mulher de produzir gametas ou zigotos viáveis. Ou seja, sem tais células, resultantes da fusão entre óvulos e espermatozoides, não há o desenvolvimento de um embrião.

Mesmo com esses conceitos, com frequência a distinção entre esterilidade e infertilidade não é realizada com precisão. Além disso, as análises podem se basear em critérios que divirjam ligeiramente. A partir das informações fornecidas acima, é possível concluir que um casal infértil apenas possui uma probabilidade reduzida de engravidar. Em geral, a questão é contornável com o auxílio de um especialista. A esterilidade, por seu turno, significa que a chance dos pacientes gerarem filhos é nula com gametas próprios.

A esterilidade e a infertilidade afetam indivíduos tanto do sexo masculino quanto feminino e podem ou não ter uma justificação clara. Sendo assim, a melhor abordagem é tratar de casal infértil ou estéril porque um quadro mais severo de um parceiro pode ser ajudado por um problema mais leve do outro.

Quais são as principais causas?

Os fatores que impossibilitam ou dificultam a gravidez com mais frequência são recorrentes de infecções, alterações hormonais e sequelas de procedimentos cirúrgicos. Traumas e uso de drogas também contribuem para essa situação. Em menor proporção, há síndromes de caráter hereditário ou congênito que levam à falta de órgãos do sistema reprodutor, bem como a alterações nas gônadas.

Como o diagnóstico é confirmado?

O diagnóstico é feito inicialmente por meio da pesquisa básica de fertilidade que deve sempre ser feita com o casal. É um engano pesquisar apenas o homem ou a mulher tendo em vista que os problemas podem estar em um deles ou nos dois.

Certos exames ajudam a confirmar as causas da dificuldade em engravidar. São eles:

• Ultrassonografia transvaginal;
• Espermograma, que permite conhecer o aspecto masculino. A técnica verifica os graus de concentração, motilidade, vitalidade e morfologia dos espermatozóides;
• Histerossalpingografia, teste radiológico com contraste que verifica uma possível obstrução das tubas uterinas;
• Testes hormonais para verificação do eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano.

 

A partir dos resultados obtidos, o médico estará apto para recomendar a melhor alternativa para se enfrentar a sub ou infertilidade.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como ginecologista em Patrocínio e Patos de Minas.

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